terça-feira, 29 de setembro de 2009

Acessibilidade Digital

Capacete dá autonomia para deficiente usar computador

Pesquisadores de Universidades goianas desenvolvem uma nova tecnologia que permitirá a quem tem mobilidade reduzida e até mesmo tetraplegia, usar o computador para o acesso à internet.

O novo sistema consiste em um capacete ligado a uma câmera de vídeo que monitora os movimentos da pupila, convertendo esse deslocamento ocular em movimentos para o mouse. O objetivo é que a pessoa possa ter autonomia para navegar na Web sem a ajuda de outros. Explica o professor do Instituto de Informática da Universidade Federal de Goiás (UFG) Leandro Luis Galdino de Oliveira, também doutorado em Medicina Tropical. Ele desenvolve este projeto a pouco mais de um ano, juntamente com a ajuda de Lucas Diogo de Mendonça, aluno do último ano do curso de Ciências da Computação da Universidade Católica de Goiás.

O projeto está em fases de testes, financiado pela (Fapeg) Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás. A nova tecnologia dará suporte aos programas de inclusão digital oferecidos atualmente em várias esferas governamentais e deverá ficar pronta dentro de um ano.

Segundo Oliveira, o seu funcionamento é através de um software que pega as imagens capturadas pela câmera de vídeo interligada ao computador, e faz o processamento e a conversão das coordenadas capturadas no olho do usuário, transferindo-as imediatamente para o monitor. Assim o comando será pela direção do olhar no link específico visualizado na tela e acionado com o piscar como se tivesse dado um clique no mouse.

Será preciso a instalação da versão do sistema operacional Windows que consta com um assistente de acessibilidade. Ele vem com ferramentas como a Internet Explorer, que oferecem ícones maiores além de teclado e mouse virtual.

Os estudos das novas tecnologias vêem a cada dia, aprimorando e ampliando seus benefícios à sociedade. Agora, estendidos às pessoas com a função motora comprometida.

Portas e janelas estão se abrindo para todos. Virá a “era” da inclusão digital realmente para todos!

Os deficientes visuais já conquistaram a sua independência através de softwares com comando de voz e adaptados às suas necessidades para o estudo e ao trabalho como o Dosvox, Virtua lvision, Jaws, Braille Fácil entre outros.

Como esses softwares foram uma luz para os cegos, o capacete será literalmente o “braço direito” da pessoa limitada em seus movimentos.

Referências Bibliográficas:

Marília Costa e Silva

Fragmentos retirados do jornal “O Popular” de 21/09/09 Goiânia-GO

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